Mais um livro comprado na Bienal foi marcado como lido, Aventuras de Alice no País das Maravilhas. A versão que eu comprei é a de bolso e além dessa história tem Através do Espelho e o que Alice Encontrou por lá, mas resolvi separar em duas resenhas. Então hoje é dia de saber um pouco sobre o País das Maravilhas.
RESENHA:
Alice estava sentada com sua irmã na ribanceira, lendo um livro sem figuras e sem diálogos quando um coelho branco passou dizendo ”Estou atrasado demais!”, tirou um relógio de seu colete, olhou as horas e correu. É claro que Alice seguiu o Coelho Branco até uma toca onde o mesmo entrou com Alice logo atrás. Na toca a garota nem teve tempo de pensar quando começou a cair, cair, cair e cair. Enquanto caia, ela percebeu que a sua volta tinha guarda-louças, estante de livros, mapas e até um pote de geleia de laranja, que estava vazio. Quando finalmente parou de cair, Alice viu o Coelho Branco indo até um salão com várias portas ao redor, trancadas. No salão ela viu uma mesa com uma chave pequena demais para as portas e depois de procurar uma segunda vez Alice encontrou uma portinha atrás de uma cortina que não havia notado. A chave servia na portinha, mas Alice era grande demais para passar por ela. Voltando para e mesa que tinha no salão ela achou uma garrafinha escrito ”Beba-me” e foi o que a garota fez, depois de conferir que a garrafinha não tinha a palavra veneno. Alice se sentiu encolher como um telescópio e ficou com 25 centímetros, o problema é que ela tinha esquecido a chave da portinha em cima de mesa. Foi quando ela viu uma caixinha debaixo da mesa com um bolo pequeno escrito ”Coma-me”.
Agora Alice espichava como o maior telescópio que já existiu. Ficou tão grande que nem conseguia ver seus pés! Ela começou a chorar, galões de lágrimas, e só parou quando ouviu passinhos à distância. O Coelho Branco apareceu bem vestido, com um par de luvas brancas, um leque e atrasado. Quando viu Alice o Coelho se assustou, deixou cair seus pertences e correu. Por causa do calor do salão, Alice pegou o leque que o Coelho Branco deixou e começou a se abanar enquanto pensava. Sem perceber a garota estava com 60 centímetros, por causa do leque. Com medo de encolher tanto ao ponto de sumir, Alice jogou o leque e correu em direção a portinha que já se encontrava com a porta fechada e com a chave ainda em cima da mesa. Dando um passo em falso ela se viu com água salgada até o queixo e se deu conta que o lagoa se formou por causa de suas lágrimas, quando tinha três metros. Enquanto nadava, Alice encontrou um camundongo e os dois começaram a conversar. O Camundongo disse para eles irem para a margem, onde ele contaria sua história, a garota concordou e percebeu que a lagoa estava ficando cheia de animais que também estavam indo para a margem.
Se eu já gostava de Alice no País das Maravilhas quando vi o filme, versão desenho, da Disney quando criança, agora que finalmente li o livro eu amo. É lógico que como toda adaptação o filme ficou diferente, principalmente a versão do Tim Burton, mas a Disney conseguiu captar muito bem esse maravilhoso mundo criado por Carroll. As ilustrações do livro são lindas e deixaram ele mais fofo ainda.
O livro é incrível e os pensamentos de Alice são como o de toda criança: divertido e com muita imaginação. Tanto que ele me fez sentir falta da minha infância, quando imaginava mundos diferentes, me perguntava o motivo dos animais não falarem como nos filmes, a razão de existir regra pra tudo e até mesmo os amigos imaginários. Não é atoa que essa história é um clássico que faz sucesso até hoje e encanta crianças e adultos.
AVENTURAS DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Título original: Alice’s adventures in Wonderland
Autor: Lewis Carroll
Editora: Zahar
Páginas: 317 (contando as duas histórias)
Por: Yasmim Bragaia
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